Uma dose de cor

    Que apesar dos problema, das mágoas, dos choros e das frustrações proporcionadas pelo mundo que nos cerca, que consigamos nos permitir ser  que somos por dentro, num mundo tão preto e branco, permita-se colorir de dentro para fora, permita-se utilizar um pouco de cor, amor, sabor... Nem todos os dias são eternamente cinzas, cabe a você os colorir (os dias).Talvez a mudança que você tanto espera que ocorra no mundo seja, na verdade, sua própria existência cansada, incomodada com seu insistente estado de conformismo...

 A mudança ocorre quando você reconhece esse seu estado e permite que suas cores pintem o mundo. Seja sua própria mudança, não espere que o mundo mude, permita mudar a si próprio e aí sim quem sabe, você não mude o mundo? Tente, arrisque, permita-se sentir, sorrir, amar, gritar se preciso for. Só não deixe que o cinza do mundo roube sua cor.

Momento chá com biscoito: Cidades de Papel - John Green

Olá biscoitinhos, tudo bom com vocês? Sempre comecei os posts direto, porém hoje resolvi mudar um pouco, hoje vim contar sobre um livro que terminei à duas semanas, como puderam perceber pelo titulo, vim com John Green, pretendo fazer um especial deste autor, embora esse seja o terceiro livro dele que leio.

"Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. 

Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia."

Cidades de Papel se passa na Flórida e tem como personagem principal Quentin Jacobsen(Q), que é apaixonado por sua enigmática vizinha (Margo) desde a infância, mas não se engane, essa não é uma história de amor.
 Muitas pessoas me disseram que esse não seria um bom livro, e que a história seria frustrante, então pensei assim: "Ei, porque não ler afinal?".  A história é voltada para o publico jovem e particularmente, gosto muito do Green, li O Teorema Katherine e A culpa é das estrelas, e sempre gostei do modo como Green conduzia suas histórias. ( Apesar de não ter gostado muito do Teorema)
  Você particularmente, se aventurará com o "Q", mas saberá que a história é muito previsível e mesmo assim, irá querer ler o livro até o final.

Lembranças


É engraçado como as coisas acontecem rápido, não é? Todos os dias conhecemos pessoas novas, as vezes essas pessoas continuam sendo desconhecidas, outras vezes elas entram em nossas vidas e permanecem por um tempo. Quase sempre, elas são nossas amigas, enamoradas, cônjuge... Mas não são todas que permanecem com a gente, pouco a pouco vamos diminuindo o hábito de conversar toda hora, para apenas todo dia, e de todo dia para quase nunca, até perder o contato de vez, enquanto iss...o estamos conhecendo novas pessoas, novos colegas, novos amigos, novos enamorados, novos desconhecidos, e esse ciclo continua a se repetir até um certo tempo, as vezes com intervalos onde você se vê sozinho, sem ninguém, e as vezes acontece tão rápido que parece que você conhece todo mundo. Se eu fosse crédulo, diria que essa é a forma da vida dizer que pessoas entram pela porta da frente, participam dos nossos momentos tristes ou felizes para que no final sejam só lembranças.

Metamorfose

Eu mesma, presa aqui, sou eu, na sala, no quarto, na mesa, eu e apenas eu. Penso o quanto de mim deixei por ai, penso no quanto me desfiz, de mim, eu mesma, ali e aqui, em todos os cantos, durante os anos, me desfiz de mim, fui deixando pedacinhos meus aqui e ali. Me questionam agora: "Porque deixaste tu largada ai?". Vivo questionando, buscando o porquê de tudo, onde larguei meus pedaços, e porque os larguei, descobri que eu não os larguei, mas que eles se desprenderam de mim, já não me serviam, não se encaixavam mais, eu evolui, precisei de novos pedaços, enquanto um se desprende outro se forma, essa é a vida irmão, você é metamorfose.